INTER CAMPEÃO DO MUNDO 2006

domingo, dezembro 17

Algo a altura( é só o começo)

Acabei de mandar um texto para a promoção do Torcida RBK no Japão e posto ele aqui, e não se esquecem, esó o cemeço das codmemorações aqui no blog:

Como é glorioso o Internacional!
Toda sua história, toda sua torcida, todos seus feitos cuja fama se espalha por todo o mundo - que agora é rubro como a cor do sangue de um Colorado, como a cor da camisa que ostenta o título de Maior do Mundo - é gloriosa.

O Mundo - sim, o mundo, embora até agora eu não tenho acreditado completamente que sou um dos donos dele - não podia ter se submetido a nós de forma mais adequada.Numa batalha dura, provamos que "não está morto quem peleja", e que "lutar é a marca do campeiro", pois o Inter é Gaúcho, e é campeiro.

Nossos guerreiros aprenderam “a serem valentes, a não terem medo, terem coragem”, e nunca “se entregando pros ‘home’”, “emolduraram a sua imagem” nas galerias da Eternidade, pois nunca serão esquecidos.

Nós somos Farrapos do Futuro, lutando uma "ímpia e injusta guerra" - ou pode ser justo o embate entre o poderoso e rico Europeu contra o humilde e explorado defensor da "Latinoamérica"? - e além de pelejar com coragem e destemor, mostramos valor,constância e virtude, pois se não as mostrássemos seríamos escravos do trauma, escravos do desespero e escravos da derrota.

“Sabe Moço”, que esta partida nos fez lembrar de outros esquadrões que "lutaram pelos quatro cantos, em mil pelejas, em lutas brutas e feias", sempre com a camisa vermelha “que foi bandeira” para eles?

E, um Guri, um Guri novo, mas guerreiro, chamado Luiz Adriano – um piá guasca, oigaletê e gaúcho orgulhoso -, na outra batalha “lembrou a valentia de tantos irmãos.”, e todos os Colorados irão dizer quando ele passar “saiu igualzinho ao pai”, pois o Inter é guasca e oigaletê, e o Inter é o pai de todos os colorados.

E, um renegado, solitário e triste, entrou para a história com uma façanha digna de um Imortal.O gol de Adriano “foi uma façanha gaúcha”, que servirá de “modelo a toda a Terra”.

Mas não podemos esquecer dos outros – e até mais importantes – guerreiros, e estes não entraram em campo. “Desgarrados”, os seguidores do alvi-rubro, retomam a origem humilde do motivo de suas vidas, o Clube do Povo. “Eles se encontram no Cais do Porto, pelas calçadas”, “fazem biscates”, “se escondem nos botecos, nos cortiços”, e são campeiros.Apesar de sofrerem tanto, eles sabem que são felizes por ter o Internacional em suas vidas, vidas que, sem o S,o C e o I entrelaçados sobre o branco-e-vermelho,não teriam sentido.

E essa equipe de 2006, gaúcha, valente, fã de mate-amargo e de fogo de chão, será sempre lembrada pelos gaúchos e colorados, quando eles estiverem conversando em volta da fogueira e polindo suas esporas, saboreando a carne gorda e a fartura de chimarrão.

Rodrigo Schuinski
Ponta Grossa – PR
rms@convoy.com.br

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